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GT Vídeo Digital


O professor potiguar Guido Lemos de Souza Filho, da UFRN, coordenador do GT Vídeo Digital , falou sobre o Portal Vídeo Digital e sobre a Rede de Vídeo Digital.

O trabalho no GT consistiu em reunir e disponibilizar informações técnicas, padrões e regulamentações sobre vídeo digital; reunir informações sobre projetos de P&D em vídeo digital no Brasil e sobre experimentos realizados; e disponibilizar projeto piloto. No site do GT estão disponíveis as informações reunidas e uma página para o cadastramento de projetos nacionais de P&D em vídeo digital.

O Portal de Vídeo Digital e a Rede de Vídeo Digital compõem o piloto apresentado pelo GT. Na parte da infra-estrutura, foi montada uma rede de servidores distribuídos cuja arquitetura permite a realização de experimentos em VD e a otimização do acesso dos usuários aos vídeos disponíveis no portal.

O GT, empreendeu uma iniciativa de geração de conteúdo, filmando diversos eventos realizados pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), apresentações, palestras armazenando o material em diferentes formatos para geração do acervo disponível no piloto.

O piloto está operacional com dois servidores em Natal e Brasília; uma ilha de edição; duas máquinas codificadoras; e sete máquinas refletoras nos seguintes pontos de presença do RNP2: Ceará, Paraíba, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A idéia do Portal de Vídeo Digital é oferecer serviço de vídeo sob demanda cujos vídeos sejam acessados em servidores próximos do usuário de forma transparente. Contudo, falta a definição de uma política de uso que oriente a especificação de como devem ser selecionados automaticamente os “servidores mais próximos”. Atualmente, o usuário vê a lista de servidores disponíveis e seleciona o que desejar.

Em relação ao trabalho conjunto que foi realizado com o GT Diretórios, Guido comentou que é necessário definir melhor um conjunto de metadados para descrição de vídeos, com a elaboração de uma proposta de esquema XML. Para o piloto, o esquema definido utilizou como padrões para metadados o DublinCore e o MPEG7.

Como resultados, Guido relacionou a atuação internacional do GT, com participação no Fall 2002 I2 Member Meeting e no Workshop Ampath, em janeiro de 2003, em Miami e contatos com o Research channel www.researchchannel.org

Os pilotos estão prontos, faltando cadastramento de pessoas e de novos vídeos.
A definição de um Schema XML de vídeo no LDAP, em colaboração com o GT Diretórios, e o esforço de geração de vídeo digital também foram relatados como resultados.

Como dificuldades identificadas, Guido falou sobre os processos de captura e edição dos vídeos e sobre a implementação e gerenciamento dos servidores secundários.

[RNP, 02.06.2003]

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