| Clara é membro de consórcio pacífico-asiático de redesEncontro da Apan reuniu representantes das redes acadêmicas mundiais A Austrália foi sede, entre os dias 2 e 7 de julho, do 18º encontro anual do consórcio pacífico-asiático de redes acadêmicas, o Asian-Pacific Advanced Network (Apan). Representando a Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara), o diretor de Inovação da RNP, Michael Stanton participou do encontro e firmou uma parceria com a Apan, que estabelece a Clara como membro do consórcio. A Apan, fundada em 1997, foi criada para incentivar a pesquisa e desenvolvimento de serviços e aplicações da próxima geração. O objetivo do consórcio é promover um intercâmbio entre as redes acadêmicas asiáticas e favorecer a colaboração global. Com o acordo firmado entre a Clara e a Apan, a rede latino-americana entra para a lista dos membros parceiros do consórcio asiático juntamente com as redes norte-americana Internet2, européia Dante, Canarie, do Canadá, e o consórcio europeu de redes Terena. Juntamente com estes, o quadro da Apan é composto por 14 membros primários, dois associados, dez afiliados, dois representantes industriais e outros. Michael Stanton participou do painel sobre colaboração global, ocorrido no terceiro dia do evento. O diretor de Inovação da RNP falou sobre as perspectivas de rede avançada na América Latina, abordando a Clara, que está prevista para ser inaugurada no início de agosto. — A Apan possui conexões diretas de alta-velocidade com a Internet2, nos Estados Unidos. Com a inauguração da Clara, será possível uma conexão direta da América Latina com a Ásia, pois o México, que faz parte da rede latino-americana, estará conectado diretamente à Internet2 – explica Stanton, confiante na contribuição da Clara para a cooperação entre América Latina e Ásia. CCIRN discute iniciativas de redes ópticas Durante o 18º encontro da Apan também ocorreu, no segundo dia do evento, o encontro anual do Comitê de Coordenação para Redes de Pesquisa Intercontinentais (CCIRN). Estiveram presentes membros das redes asiáticas, européias, norte-americanas, africanas e latino-americanas. Estas últimas representadas por Michael Stanton, que falou em nome da Clara. — Esta foi a segunda vez que a reunião contou com a presença formal de um representante da Clara. Anteriormente a participação das redes latino-americanas se dava de forma aleatória, pela presença de um ou outro membro de uma rede que se dispunha a ir. A Clara favoreceu uma maior organização e, a partir dela, as redes se articulam para enviar apenas um representante – diz Stanton, apontando as vantagens da nova rede. Michael Stanton fez quatro apresentações durante a reunião do comitê. No primeiro painel, de apresentação das redes, ele abordou a Clara, sua conectividade, perspectivas para o futuro, dentre elas as propostas de conexão com a Internet2, e a comunidade de ensino e pesquisa latino-americana. O segundo painel foi voltado para a discussão sobre as modificações tecnológicas feitas na estrutura de redes dos diversos países participantes. Em sua apresentação, Stanton abordou as iniciativas de redes ópticas experimentais da América Latina e citou os projetos chileno G-Reuna e brasileiro Giga. Os dois últimos painéis do encontro, dedicados à segurança de redes e IPv6, também contaram com palestras de Stanton. Na primeira, ele abordou grupos de segurança das rede latino-americanas e a importância do trabalho cooperativo entre eles. Na segunda, Stanton falou do uso de IPv6 no backbone da RNP e sobre outras atividades envolvendo IPv6 na América Latina. [RNP, 15.07.2004] | Notícias relacionadas: Cientistas brasileiros conectados a América Latina e Europa Rede Clara amplia colaboração internacional [RNP, 22.09.2004] Outras referências: Consórcio pacífico-asiático de redes avançadas Comitê de Coordenação para Redes de Pesquisa Intercontinentais |