| CNPq e Cern firmam convênio de cooperaçãoCom apoio da RNP, Brasil se destaca como importante parceiro na área de física de altas energias Um convênio de cooperação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) foi firmado na semana passada, em Genebra, na Suíça. A informação é da Agência Fapesp. Segundo o CNPq, a parceria visa a promover a participação dos pesquisadores brasileiros nos experimentos do Cern nas áreas de física de partículas, engenharia de detectores e aceleradores. Desde o início de agosto, programas de simulação do LHCb – experimento do Cern de acelerador de partículas LHC – rodam nos computadores do Instituto de Física (IF) da UFRJ. Através da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e da Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara), o IF/UFRJ está conectado ao projeto de cooperação entre América Latina e Europa (Eela), que utiliza a tecnologia de grades computacionais (grid, em inglês) para aplicações avançadas. A partir da rede Ipê, infra-estrutura multigigabit da RNP, o Brasil se destaca como importante parceiro do Cern e ganha visibilidade na área de física de altas energias. O Cern é o maior laboratório de física de partículas do mundo. Fundado em 1954, congrega 20 estados membros, todos europeus, e 28 participantes não-membros, entre os quais o Brasil. No Cern está o Large Hadron Collider (LHC), maior acelerador de partículas do mundo. [RNP, 20.09.2006] | Notícias relacionadas: Experimento na área de física dá mais visibilidade ao Brasil Tecnologia de grades computacionais torna possíveis simulações de teorias da física na UFRJ [RNP, 23.08.2006] |