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Diretor apresenta serviços avançados da RNP
O diretor de Serviços e Soluções da RNP, José Luiz Ribeiro Filho, palestrou, na tarde de hoje, 31/5, sobre os serviços avançados da organização, com destaque para a nuvem acadêmica, a nova Rede de Distribuição de Conteúdos (CDN) e a oferta de serviços para cursos de pós-graduação.
“A nuvem acadêmica está em fase piloto, sendo implementada a partir dos CDCs (Centros de Dados Compartilhados) localizados em Manaus (AM) e Recife (PE). Por conta das dificuldades que temos enfrentado de manter estrutura operacional, desde o ano passado, estabelecemos que iríamos diminuir o ritmo da implantação. Em Manaus, ficam recursos para experimentação e o CDC de Recife, reservado para grandes projetos nacionais”, posicionou.
Ou seja, na capital manauara, está abrigado o Compute@RNP, serviço de processamento e armazenamento onde os usuários são capazes de criar, operar e manter a suas próprias máquinas virtuais e aplicações com elasticidade, agilidade e disponibilidade. Já em Recife, está sendo implantado o Computação em Nuvem para Ciência (CNC), de armazenamento de documentos em nuvem, semelhante ao Google Drive, Dropbox, Box e outros. “Os serviços de nuvem estão em fase piloto e, no momento, precisamos definir seus critérios de uso”, disse.
“Os desafios estão mais representados na gestão. Como contabilizar crédito e débito de forma justa no modelo de nuvem comunitária? Como garantir para um parceiro que recurso que ele agregou na nuvem pode ser usado por ele quando quiser? Como garantir disponibilidade na nuvem? Esses são alguns dos desafios com os quais estamos lidando”, detalhou o diretor.
Com relação à nova CDN, destacou seu desenvolvimento em parceria com o então Ministério das Comunicações, hoje fundido com o de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Quando falamos de CDN, tratamos do conteúdo que circula na rede, mas ele vem e vai para algum lugar e quando tratamos a cloud, é natural que ele vá para algum lugar, no caso, a nuvem”, associou.
A primeira fase do projeto teve início em fevereiro de 2013 e foi finalizada em junho de 2014, tendo instalado dez nós espalhados por Pontos de Presença (PoPs) da RNP e a instalação de um servidor central para monitoramento e controle. “De maio de 2016 até abril de 2017, está prevista a fase 2, com ampliação da infraestrutura com mais de 17 servidores, aumentando a capilaridade”, afirmou José Luiz.
Por último, apresentou a campanha pró-ativa de oferecer serviços avançados da RNP para programas de pós-graduação, que está sendo levada a cabo graças à colaboração com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Chamada de Go to Market, visa “levar ao conhecimento dos programas de pós o que temos a oferecer como serviço”, revelou.
José Luiz ressaltou que um dos grandes desafios da RNP é adequar a oferta à demanda, de modo a melhorar sua sustentabilidade e reduzir seus custos de manutenção. “Nós estamos no meio do pipeline de inovação, que começa com o pesquisador, mas que tem desdobramentos, além dos serviços da RNP, e podem ser colocados à disposição da sociedade”, concluiu.