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Infraestruturas como um serviço são uma realidade nos EUA, diz AT&T

O uso do NFV - Network Functions Virtualization - no gerenciamento de infraestruturas de redes em escala global foi o tema da apresentação do representante da AT&T, maior operadora de telecomunicações dos Estados Unidos, Matti Hiltunen, na palestra conjunta entre o WRNP e o SBRC.

“Se antes eram considerados o futuro, hoje tanto o NFV quanto o SDN (redes definidas por software) já representam uma realidade nos Estados Unidos”, afirmou Hiltunen. “Isso pode ser assustador para os pesquisadores, uma vez que ainda existem muitos gaps de conhecimento, mas esse é o momento de perceber que isso é real, está acontecendo e quais são os vazios que precisam ser preenchidos”, acrescentou.

Segundo o especialista, a premissa básica do NFV é transformar em um software controlável os intermediários de uma rede, como o firewall, por exemplo, que são tradicionalmente dispositivos de hardware. "Essa virtualização das funções de rede traz benefícios para a computação em nuvem, que demanda escalabilidade e flexibilidade, além de diminuir custos, por implicar menos equipamentos", explicou.

No entanto, Matti Hiltunen alertou que ainda existem desvantagens a ser superadas no emprego desses componentes virtualizados em NFV numa infraestrutura de cloud, como problemas na qualidade de serviço (QoS) percebida pelo usuário, confiabilidade, previsibilidade e segurança. O palestrante convidado ainda apresentou os recentes resultados obtidos com o Openstack, software open source de cloud computing, no gerenciamento de funções virtuais de rede (VNF).