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O último painel do WRNP foi em conjunto com o Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC), com o tema Campus Inteligente e Experimentação. A moderação foi da diretora-adjunta de Internet Avançada da RNP, Iara Machado.

Para ela, “tudo virou smart e a universidade pode ser local onde se experimentam ações de cidades inteligentes”. Nesse contexto, a diretora do Ponto de Presença da RNP na Bahia (PoP-BA) e coordenadora da Rede Metropolitana de Salvador (Remessa), Claudete Alves, afirmou que “as redes estão aí e foram construídas para essas aplicações”.

“Essas redes precisam ter capilaridade e pontos de acesso, já que estamos falando de funcionalidades que vão atingir o cidadão. Temos exemplos de aplicações que já estão sendo desenvolvidos por pesquisadores da UFBA (Universidade Federal da Bahia) em parceria com a rede municipal, além do testbed Bambu na Remessa, que já traz seus pilotos na área de aplicações”, completou Claudete.

Para a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), Priscila Solis, “quando pensamos em cidades inteligentes, a ideia é poder extrair conhecimento da estrutura para dar a cidadãos melhor qualidade de vida”. Ela destacou, ainda, que o campus se assemelha à cidade, só que em menor escala, com os mesmos comportamentos somados à capacidade de se trabalhar a multidisciplinaridade.

O conceito foi reforçado pela pesquisadora da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Silvana Rossetto. “O smart campus vai dar possibilidade de termos usuários reais, em ambientes reais, podendo experimentar aplicações”, disse. “A ideia é tentar ter o campus como um testbed, um lugar onde se possa fazer experimentos como uma mini cidade, com um realismo muito maior que um laboratório”, projetou, ressaltando a importância de colocar os experimentos em prática.