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RNP participa de ponto de troca de tráfego da OptiGlobe

Recomendações do Comitê Gestor foram cumpridas


Desde 25 de junho a RNP está participando do ponto de troca de tráfego (PTT) da OptiGlobe em São Paulo, o OptIX-LA (OptiGlobe Internet eXchange - Latin American). A capacidade de comunicação é de 34 Mbps.

O coordenador do Centro de Engenharia e Operações da RNP, Alexandre Grojsgold, afirmou que "a entrada em operação do OptIX-LA representa, sem dúvida, mais um importante passo no sentido do fortalecimento de uma malha IP brasileira que seja economicamente sustentável, acessível, estável e eficiente."

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa adota uma política de apoio e participação em todas as iniciativas de livre troca de tráfego IP. O serviço de peering, como é conhecida a troca de tráfego entre backbones, gera maior velocidade e eficiência na comunicação com a Internet global. A RNP faz peering com outras redes, como Embratel, Global One e Impsat. Além de participar do OptIX-LA, a RNP também está presente no ponto de troca de tráfego da Fapesp, em São Paulo.

A OptiGlobe, sediada em Bethesda, Maryland (EUA), oferece serviços de Internet Data Center (IDC) na América Latina para operações de missão-crítica. Entre os 170 clientes da OptiGlobe no Brasil e na Argentina encontram-se: Amélia, Cultura Inglesa, Globocabo, Globo.com, hpG, Patagon, Redecard, Solvo e Yahoo! Brasil.

Recomendações do CG estão sendo cumpridas

A participação em pontos de troca de tráfego é uma recomendação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CG). O documento "Recomendações para o Desenvolvimento e Operação da Internet no Brasil" alerta para a necessidade de interconectar os backbones brasileiros a fim de "racionalizar o uso dos recursos da rede, otimizando a troca de tráfego entre eles." Segundo o CG, "a ausência deste serviço pode degradar o tempo de resposta associado às transações realizadas através da rede ou mesmo inviabilizá-las, sempre que o usuário e o provedor da informação estiverem conectados a distintos backbones."

As outras recomendações do CG dizem respeito a criação de equipes de segurança, oferecimento de serviço Network Time Protocol (NTP), consolidação de contratos com Política de Uso Aceitável e manutenção de serviços de informação whois e rwhois.

A RNP mantém um Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) que, além de traçar as políticas de segurança e cuidar dos incidentes no backbone da RNP, divulga informações sobre ações preventivas relativas à segurança de redes. Mantém ainda um serviço de informação whois que atende às sugestões do CG.

Desde julho de 2000, a RNP tem instalado em seu Ponto de Presença de Brasília um servidor NTP stratum 1, oferecendo a seus clientes uma referência precisa de tempo para sincronização de seus computadores. Ao longo do último ano a RNP começou a implantar uma hierarquia do serviço NTP com o objetivo de distribuir a carga de processamento, garantindo um serviço mais estável e confiável para o usuário final.

Outra recomendação do CG diz respeito ao estabelecimento de uma política de uso aceitável que permita aos operadores de backbone "adotar medidas restritivas quanto ao uso indevido da rede." O comitê gestor da RNP aprovou uma política de uso aceitável que permitirá gerenciar de forma mais efetiva o uso do seu backbone, identificando os usuários prioritários e os projetos que se desenvolvem na rede. Este documento ainda será divulgado para enquadramento das instituições clientes do RNP2.


mais informações:

OptiGlobe e RNP ativam link de peering
[OptiGlobe, 02.07.01]

[RNP, 06.07.2001]

Consulta em noticias

 


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