| Novos planos para a Rede Paranaense de Ensino e PesquisaIntegração e cooperação fazem parte dos projetos A Rede Paranaense de Ensino e Pesquisa (RPR) acaba de passar por uma reestruturação tecnológica e de gestão e ganhou uma nova missão: servir como suporte às atividades de pesquisa e educação, ao desenvolvimento social e regional e promover o uso de aplicações avançadas de redes. Neste sentido, a rede tem planos de interligar, além da comunidade acadêmica, hospitais, bibliotecas, incubadoras, museus, casas de cultura e entidades privadas e diminuir, desta forma, o "apartheid" digital. Os primeiros esforços de organização das entidades acadêmicas numa rede estadual de pesquisa paranaense surgiram em 1992, diante da necessidade de regulamentar as solicitações de conexão à RNP no Paraná. Na época, a implementação da rede ficou a cargo da Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia. Atualmente cerca de 20% da população paranaense é atendida pela rede, através das 31 instituições de ensino e pesquisa conectadas. Fazem parte desta parcela professores, pesquisadores e os 65 mil alunos do Ensino Superior do Estado. A RPR é financiada pelo Governo do Estado e sua gestão está a cargo de um conselho gestor, em fase de estruturação, coordenado pela Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A maior parte dos gastos é feito com despesas com links de comunicação que somam, anualmente, cerca de R$ 1,5 milhão. Há também investimentos para modernização dos equipamentos dos PoPs, estimados em R$ 2,5 milhões, que estão sendo viabilizados fora do orçamento. A gerência das operações é realizada pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar). O backbone da RPR possui um PoP central, localizado em Curitiba, na Celepar (onde também está o PoP-RNP), e outros 5 em Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Maringá e Londrina. A velocidade interna da rede é de 155 Mbps e o acesso à Internet é realizado a 100 Mbps, com o PoP-RNP, da Universidade Federal do Paraná. Entre os projetos da nova gestão está a melhoria da tecnologia utilizada. Há um estudo de aumento do backbone interno e substituição da tecnologia atual pela gigabit ethernet. Com as inovações será possível implementar QoS (Qualidade de Serviço) para estabelecer prioridade de aplicações na rede. Também está previsto a implementação de serviços de voz e vídeo. A partir da modernização tecnológica, que trará melhorias na qualidade e aumento de capilaridade, a RPR espera cumprir a sua missão e se tornar essencial para o desenvolvimento científico e tecnológico, já que proporcionará a integração e a cooperação nas diversas áreas do conhecimento. Segundo a coordenação da rede, o maior benefício que a RPR oferece ao Estado é o acesso ao conhecimento universal, decorrente da integração com comunidades científicas do mundo inteiro. No âmbito nacional, a comunidade paranaense soma-se à comunidade brasileira para dar sua contribuição em projetos de interesse comum, visando o desenvolvimento do país e contribuindo para a sua afirmação como nação soberana e independente. O trabalho desenvolvido pela RNP com as redes estaduais é elogiado pela coordenação da RPR: — Ao congregar as diversas redes estaduais e alinhar os seus objetivos ao interesse maior da coletividade brasileira, ao oferecer suporte técnico e metodológico à operação e gestão das redes estaduais e, ainda, fornecer um backbone nacional com conexão internacional, a RNP cria facilitadores que ampliam as condições para a construção do conhecimento científico e tecnológico. [RNP, 05.12.2003] | Notícias relacionadas: Piauí rumo à integração regional RNP inicia sua série de reportagens especiais sobre redes estaduais [RNP, 07.07.2003] RCT: promovendo a inclusão digital em Santa Catarina Rede integra 47% dos estudantes catarinenses [RNP, 18.08.2003] Rede Rio: pioneirismo na evolução das redes acadêmicas do país Setor público passou a oferecer mais serviços aos cidadãos [RNP, 23.09.2003] Rede Norte-Riograndense de Informática Levando tecnologia à comunidade potiguar [RNP, 31.10.2003] |