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Evento discute RNP2

Jornal do Brasil

Marcelo Bernstein

29.04.1999

A Internet 2 vai ser alvo de discussão durante os dias 12 e 13 de maio, no Hotel Bourbon, em Curitiba. O seminário RNP2 : Infra-estrutura para Internet 2 no Brasil, será promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Programa Temático Multiinstitucional (ProTem-CC) e CITS (Centro Internacional de Tecnologia de Software) e vai apresentar os trabalhos e propostas de implantação das Redes Metropolitanas de Alta Velocidade, que serão a espinha dorsal básica da Internet 2 no país.

Durante os dois dias do evento, os trabalhos e projetos serão apresentados por todos os envolvidos na criação da nova infra-estrutura de alta velocidade para a comunidade científica e acadêmica como as operadoras de serviços de telecomunicações, fornecedores de tecnologia e equipamentos de redes e as entidades governamentais ligadas às áreas de ciência e tecnologia.

De acordo com os organizadores do workshop, um dos objetivos será o da discussão do processo de implantação da infra-estrutura dos consórcios regionais e sua interligação para a formação do backbone nacional da Internet 2. A nova espinha dorsal da rede acadêmica brasileira, chamada de RNP 2, deverá estar pronta até o final deste ano, de acordo com as previsões da RNP, quando as universidades, centros de pesquisa e empresas parceiras do projeto estarão interligadas na nova rede.

A discussão no evento abordará, ainda, as possibilidades existentes na infovia de alta velocidade e as tecnologias que estão sendo usadas na sua montagem, como a garantia de prestação de serviços com garantia de alta qualidade necessária para aplicações interativas em tempo real como multimídia.

Os organizadores do workshop adiantam que a parte de trabalhos deverá mostrar aplicações como o acompanhamento à distância de experiências e operações cirúrgicas com imagens de alta resolução, simulações de gráficos 3D através da rede e diagnósticos remotos.

fonte: http://www.jb.com.br