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Nos hospitais, a Rede poderá salvar vidas

A Internet2 vai permitir a realização de diagnósticos a distância. Em casos de urgências, se o exame estiver na Rede, o médico ganhará um tempo valioso


Jornal da Tarde

Jô Elias

19.05.1999


A Internet2 brasileira nasceu com vocação acadêmica e hoje as duas principais aplicações para qual está sendo construída é a telemedicina e tele-educação, que já vivenciam experiências somente possíveis em infovias bem largas.

Em medicina, por exemplo, a I2 vai permitir que se realizem processos de diagnóstico e terapêuticos a distância. O diagnóstico remoto permite que, em uma ponta, equipes técnicas e médicos não especializados façam exames no paciente e transmitam a um centro de referência com especialistas que vão analisar o material e mandar o laudo pela Rede. Isso evita o deslocamento físico do paciente, muitas vezes debilitado ou correndo riscos, e ainda é bem mais rápido do que mandar o exame pelo correio.

"Pense em um paciente que teve de se submeter a um cateterismo cardíaco, importante para o planejamento cirúrgico. Vamos supor que o exame foi feito em um hospital e ele será operado com urgência em outro. Se o exame estiver na Rede, o médico ganha um tempo precioso", explica Umberto Tachinardi, diretor de Sistemas de Informática do Incor, um dos participantes do consórcio da Remav-SP. A diferença do tempo pode significar uma vida salva.

Os médicos também vão usar a Rede para chegar ao melhor diagnóstico consultando colegas, procedimento chamado no jargão médico de segunda opinião. A telemedicina pode ainda ajudar na terapêutica em pontos remotos, mal assistidos por médicos, coisa mais do que comum no Brasil.

Antes de contar com os links, os hospitais trataram de integrar seus equipamentos médicos em redes TCP/IP. Ou seja, internamente eles já funcionam com tecnologia da Internet. "Há algum tempo, conseguimos ver a imagem de um tomógrafo em um PC do outro lado do hospital. Tanto os laudos sobre pacientes quanto as imagens criadas em tomografia e medicina nuclear estão na rede", conta Tachinardi. O segundo passo foi testar conexões remotas. O Incor tem links variados (de 64 Kbps a 2 Mbps), conectando-o com outros hospitais conveniados, como o Sepaco. "Hoje já trabalhamos em conjunto com o Hospital Universitário da Unicamp, por meio de um link de 2 Mbps. E a Net (empresa de tevê a cabo das Organizações Globo) vai prover o acesso rápido para a Unifesp", contou.

fonte: http://www.jt.com.br

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