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Iniciativas que impactam positivamente infraestruturas de redes avançadas


Autor: RNP


 

“Novas infraestruturas apresentam novas oportunidades. Cabe à RNP explorá-las”. Esse foi o recado deixado pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da organização, Michael Stanton, que apresentou nesta terça-feira, durante o 12º WRNP, palestra sobre os impactos que algumas iniciativas em andamento podem trazer à evolução das redes e serviços da RNP.
 
Um dos tópicos abordados pelo diretor foi o surgimento de estudos e experimentos em torno de redes de 100 Gbps. Na opinião de Stanton, o desenvolvimento do padrão Ethernet de 100 Gbps está tornando este patamar de velocidade uma alternativa desejável também para comunicação a longa distância em substituição à de 40 Gbps. “Estamos acostumados a pensar que 10 gigas é o limite de capacidade de transmissão, mas isso está evoluindo e o mundo agora não sabe mais qual é esse limite”, observou, lembrando que alguns experimentos de transmissão WDM em 100 Gbps já vem sendo realizados no Brasil.
 
Stanton também lembrou das barreiras ao trafego de alta velocidade entre os países, impostas pela limitada oferta de cabos submarinos internacionais. Todas as conexões internacionais entre Brasil e o resto do mundo são realizadas por sistemas de cabo e apenas um (Atlantis II), alertou Stanton, não passa pelos EUA. O Atlantis II não tem capacidade para o tráfego de hoje e o uso dos demais gera atraso na conexão com a Europa em razão da distância. Recentemente, informou o diretor, a União Europeia aprovou um projeto para estudar a viabilidade de uma nova conexão entre Europa e América Latina. 
 
A regulamentação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do MVNO (operador de rede móvel virtual), em novembro do ano passado, e a colaboração internacional entre redes acadêmicas e seus clientes para explorar novas modalidades de comunicação, especialmente no uso de redes híbridas, também se constituem em oportunidades para aprimorar o serviço de redes avançadas no Brasil, segundo Stanton.