Perito criminal fala sobre passaporte
eletrônico durante WRNP
Polícia Federal testa cabines de imigração
eletrônica
Em janeiro deste ano entrou em vigor no Brasil o Passaporte
Eletrônico, cuja principal característica é um dispositivo
eletrônico de gravação de dados (chip) inserido na
capa, que confere mais segurança contra fraudes. Este foi o
assunto da palestra conduzida pelo perito criminal federal Ivo
de Carvalho Peixinho, da Coordenação de Tecnologia da Informação
(CTI) do Departamento de Polícia Federal. A atividade aconteceu
no estande da Escola Superior de Redes (ESR) da RNP, instalado
no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande
(MS), onde ocorre o 12º Workshop RNP (WRNP). Durante os
dias 30/5, 31/5 e 6/1, a ESR promoverá palestras com
especialistas de TIC, que poderão ser acompanhadas pelos
participantes do WRNP e do Simpósio Brasileiro de Redes de
Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC).
Segundo o perito, o documento brasileiro atende a todas as
exigências do International Civil Aviation Organization (ICAO),
órgão internacional que regulamenta a emissão de passaportes.
Além disso, Pexinho destacou que o Brasil adotou uma série
de protocolos opcionais, de modo a tornar o passaporte mais
efetivo contra fraudes.
Além dos chips, o sistema é composto por máquinas capazes de
ler as informações do MRZ (Machine Readable Zone), zona de
leitura mecânica impressa nos passaporte, e compará-las com as
informações do chip. Isto ocorre nos aeroportos de Portugal, que
já adotou o sistema de imigração eletrônica, no qual máquinas
conferem autenticidade dos passaportes, substituindo o agente de
imigração. “Através de convênio com a imigração
portuguesa, instalamos duas cabines em Brasília e estamos
fazendo os primeiros testes, nos terminais de embarque e
desembarque do aeroporto Juscelino Kubitschek”, relatou o
perito. Iniciado em maio de 2009, o processo de implementação do
sistema está em fase de testes. Se bem sucedido, as cabines de
imigração eletrônicas serão expandidas para outros estados.