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Serviços experimentais e em produção são apresentados no WRNP

Palestras trataram dos serviços que entrarão em produção e dos projetos fomentados pelo CTIC

Autor: RNP


No início da tarde desta segunda-feira (30/5), o público presente no 12º Workshop RNP (WRNP) pode assistir à palestra sobre os serviços experimentais e em produção da RNP.

O coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento, André Marins, apresentou o Programa de Grupos de Trabalho (GTs) da RNP, que foi lançado em 2002, com o objetivo de desenvolver projetos de inovação, para gerar novos produtos e serviços. Ele aprofundou a palestra, mostrando dois frutos deste programa: os serviços experimentais Educação a Distância (EDAD) e Federação Educa Brasil (SE-FEB).

Coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o EDAD envolveu 11 instituições de ensino e pesquisa, com o intuito de disponibilizar e testar uma infraestrutura experimental em nível nacional para disseminação em larga escala de material didático multimídia armazenado no formato de vídeoaulas. Atualmente, o EDAD está sendo formatado, para entrar em produção, o que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

Já o SE-FEB passou a ser serviço experimental em 2011, depois de passar pela fase protótipo, entre 2008 e 2009, e pela de piloto, entre 2009 e 2010. Coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), seu objetivo é disponibilizar uma infraestrutura nacional para confederação de repositórios de objetos de aprendizagem (OA) através do reuso destes objetos a partir de um único ponto de busca. Desta forma, o SE-FEB disponibiliza mecanismos de integração de repositórios de OAs, por meio da recuperação de seus metadados, tornando-os acessíveis por um sistema de busca global.

 

Serviços em produção

Depois da fase de serviço experimental, os serviços que se mostram viáveis passam a compor o Catálogo da RNP. Este ciclo de vida foi apresentado pelo diretor adjunto de Gestão de Serviços, Antonio Carlos F. Nunes.

“Desde o ano passado, a RNP está trabalhando em um modelo estruturado para gerir seus serviços, de acordo com as melhores práticas. Estamos falando desde a estratégia de determinado serviço até sua entrada em produção. Além dos serviços experimentais resultante dos GTs da RNP, o portifólio de serviços é formado graças a um trabalho de prospecção e análise de tendências, demandas e necessidades”, explicou o diretor.

Dois dos serviços que entraram no Catálogo da RNP no ano passado foram o Infraestrutura de Chaves Públicas para Ensino e Pesquisa (ICPEdu) e Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), que reúnem as organizações acadêmicas em uma rede de confiança. Hoje, o primeiro cria certificados digitais e chaves de segurança para seis instituições e tem outras 17 em processo de adesão. A CAFe, por sua vez, tem 11 instituições usando efetivamente o serviço e 42 em processo de adesão.

A novidade para 2011 é a entrada em produção do já citado EDAD e do serviço de Telepresença – última palavra em videoconferência, este permitirá a interação entre pessoas de diferentes localidades em uma experiência imersiva de alta qualidade. Tudo isso representa troca de conhecimento aliado à redução da necessidade de deslocamento para reuniões externas e economia de tempo.

 

CTIC

Na sequência, o diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC), Lisandro Zambenedetti Granville, apresentou as atividades recentemente desenvolvidas, com destaque para as três chamadas públicas realizadas no segundo semestre de 2010, que resultaram na contratação de projetos, com duração de 18 a 24 meses, para desenvolver estudos nas áreas de computação em nuvem, cidades inteligentes e virtualização de redes e serviços.

“Optamos por simplificar o processo de submissão dos projetos, inclusive na própria redação, que deveria ter, apenas, quatro páginas em formato pdf. Cada trabalho deveria ter pelo menos duas instituições de pesquisa, para incentivar a cooperação em redes. O resultado foi surpreendente. Recebemos 106 projetos: 61 em cidades inteligentes, 29 em computação em nuvem e 16 em virtualização de redes e serviços. O tema que achamos que teria menos propostas, o cidades inteligentes, foi o que teve mais trabalhos submetidos”, afirmou Lisandro.

Dos 106 projetos, 42 foram selecionados e agrupados em oito redes, que formariam novos projetos. Depois disso, foram realizados workshops para a seleção final das redes, que tiveram como resultado final a escolha de quatro projetos sobre cidades inteligentes, dois sobre computação em nuvem e um sobre virtualização de redes e serviços.

“Os projetos originais dão origem a um novo projeto, o que mostra a capacidade de mobilização dos grupos selecionados. Assim, conseguimos testar a sinergia dos projetos selecionados”, concluiu o diretor.