Um panorama geral do cibercrime no Brasil e na América Latina foi apresentado pelo representante da organização Apura, Ronaldo Vasconcellos.  Segundo o palestrante, crimes envolvendo e-mails ainda são muito comuns no Brasil, por serem fáceis de atacar, uma vez que existe um grande número de pessoas no país que nunca foi educado em segurança da informação. No entanto, outros ataques, como explorar mecanismos de busca, malwares em sites vulneráveis, acesso remoto, pedido de resgate de arquivos e bitcoins começam a ser mais usados.

De acordo com Ronaldo Vasconcellos, outras tendências vindas do exterior são a engenharia social para burlar autenticação, roubo de DNS, spear phishing, quando há um ataque específico a uma organização, invasão de sites populares, exploração inteligente de métodos de pagamento, como transferências automáticas e alteração de boletos. “Cada vez mais, o DNS é o problema, que são os ataques ao roteador. Eles perceberam que é uma maneira nova de atacar. Além disso, também há a exploração de aplicativos em dispositivos móveis, que prometem ser a nova fronteira de ataques”, afirmou.

Para o especialista, “atualizar o sistema é importante para não ficar exposto a vulnerabilidades”. Ronaldo Vasconcellos ainda citou o uso dos mesmos programas de Antivírus, o que facilita o trabalho dos cibercriminosos. “O objetivo dos atacantes é burlar esses Antivírus. Quando fazem o malware, eles sabem exatamente o que evitar, com ferramentas chamadas de crypter, que empacotam o malware para que ele não consiga ser detectado”, explicou.