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Conheça os tipos de cibercrimes mais comuns

Phishing, fraudes bancárias, roubo e falsificação de identidade, divulgação de dados sem autorização e pirataria são os casos mais comuns de cibercrime no Brasil, segundo o analista do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança da RNP, André Landim, que abriu a sessão definindo o tema central do DISI. “Cibercrime é lesar ou prejudicar alguém usando um recurso computacional”, afirmou.

O palestrante trouxe dados de uma pesquisa realizada pela Fecomércio de São Paulo, que mostraram que 17% dos entrevistados foram vítimas ou conhecem alguém que foi vitima de um crime digital. Além disso, 33% dos casos registrados forma classificados como clonagem de cartões de crédito e débito.

De acordo com André, a principal porta de entrada do phishing, ameaça que tem o objetivo de roubar informações pessoais da vítima, é o spam recebido por e-mail. “O phishing tenta se passar por uma notificação legítima em nome de algum indivíduo ou de alguma instituição e roubar informações pessoais que possam ser utilizadas em golpes virtuais posteriormente”, explicou. “Os phishings estão ficando cada vez mais inteligentes e camuflados. Eles chegam com o seu nome completo, seu CPF e outros dados específicos”.

Sobre fraudes bancárias, André Landim afirmou que, normalmente, instituições financeiras não fazem comunicados via e-mail ou SMS, a menos que você solicite. “As interfaces de bancos fraudadas estão ficando cada vez mais parecidas com as originais. Uma dica é olhar a URL, que não é a mesma do original”, recomendou.

Roubo ou falsificação de identidade também são crimes comuns, que também podem acontecer através da criação de perfis falsos em redes sociais. Segundo André, quando algum perfil for falsificado, a principal medida não é apenas criar outro perfil, e sim notificar o site gestor responsável, para evitar que ele continue sendo usado por outra pessoa.

André Landim ainda fez algumas recomendações para se proteger das ameaças virtuais. “O mais importante é a conscientização e o bom uso da internet. Também é bom acompanhar o catálogo de fraudes da RNP, disponível no site. Sempre que houver alguma solicitação de recadastramento via e-mail, desconfie. Entre em contato com o banco por telefone ou pelo site oficial e verifique se a campanha é verdadeira”, alertou.


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